segunda-feira, 9 de abril de 2012

A luz que alumia

Leitor,

Ainda no mesmo dia da Abadia, no final da tarde andei pelas redondezas do Palácio de Buckingham, onde há um parque bonito, o St. James´s Park.

Nesse dia Londres estava muito diferente, com uma movimentação atípica de londrinos pelas redondezas. É que este ano terão as olimpíadas, o jubileu de 60 anos da rainha, e a cada hora uma coisa aparece.


Fazia um solzinho e as pessoas aproveitavam para papear no parque. O sol faz com que mudem completamente e parece que elas ficam mais alegres. Com razão...

SEMPRE SUGIRO CLICAR NAS FOTOS, PORQUE MAIORES ELAS FICAM MAIS BONITAS.

Até!
Rosane.
Cambridge, 9 de abril de 2012.

















A Abadia de Westminster


Caro leitor,

Depois de ver a troca de guardas, pedir informações à guarda do Parlamento sobre as sessões, fui visitar a igreja mais importante da Inglaterra, a Abadia de Westminster, cuja entrada é paga e, com desconto para estudante, sai por quase 40 reais.

Mas valeu a pena. Nem achei a igreja centenária tão bonita. Ela é cheia de túmulos, pois vários monarcas são coroados e foram enterrados lá, cientistas, como Newton e Darwin, entre outros. O corpo da princesa Diana foi velado lá, coisas assim.

Não é permitido fotografar o interior da Abadia, mas podemos tirar fotos no jardim, que é agradável. Foram algumas horas de contemplação e, ao final, assisti à missa das cinco, em que cantam a maior parte do tempo.

As duas últimas fotos não são da Abadia, mas do prédio do Parlamento. Eu as anexei sem perceber e não consigo eliminá-las.

Até!
Rosane.
Cambridge, 9 de abril de 2012.

















As leis que regem a vida






Caro leitor,

No mesmo dia em que vi a troca de guarda, fui até o prédio do Parlamento inglês, onde fica a torre do Big Ben, para obter umas informações sobre as visitas.

A guarda é formada por homens e mulheres, e as duas que estavam lá de fora eram bem simpáticas. Não foi possível acompanhar a sessão dos parlamentares, porque eles tinham entrado em recesso. Só voltarão na metade do mês.


Só acho que a décima foto não é do prédio do Parlamento. É que me bateu uma dúvida, porque acho que ela é da Abadia de Westminster, que está próxima. Preciso checar.

Agora que meu tempo aqui se encurta, ao mesmo tempo que gostaria de ir mais e mais a Londres, é como se eu também não quisesse. Fico meio triste só de pensar no dia em que eu for visitar Londres pela última vez. Não que eu morra de amores por Londres, mas, apesar de todas as críticas que eu possa ter, é impossível não se apegar à cultura, não em substituição à minha, que isso nunca, mas como um complemento.

Voltar para o Brasil será uma experiência única. Eu nunca "voltei" ao Brasil. A cada dia que passa, me sinto mais distante do Brasil, porque acho a corrupção um horror, e mais próxima, porque foi nessa cultura em que nasci e me formei. As outras culturas vêm apenas para ampliar, para abrir a mente, mas são outras culturas, que não a minha.

Independente disso, eu acho que, no fim das contas, ir e voltar não é difícil. O difícil é estar. Estar no mundo com inteireza.

Até!
Rosane.
Cambridge, 9 de abril de 2012.







A troca da guarda - Não da ideologia!


Caro leitor,

Não estou conseguindo atualizar o blog como gostaria. Acontecem mais coisas do que minha capacidade e meu tempo podem acompanhar.

Aqui estão umas fotos da troca de guarda real. Ano passado, quando visitei Londres pela primeira vez, eu os vi rapidamente, cruzando as ruas, em direção ao Palácio de Buckingham.


Mas havia uma multidão ao redor, porque era verão, e o verão na Europa é um tumulto só.

Mas, no final de março, fui a Londres e, por acaso, enquanto caminhava próximo ao prédio da guarda, tive a sorte de pegar o comecinho da apresentação deles. Uma pena que eles não vestiam o uniforme vermelho, que é mais bonito, na minha opinião. Eles se parecem com soldadinhos de chumbo. Se parecem com guardas chineses, sei lá, de Mao Tsé-Tung, uma coisa meio pesada, ditatorial. Não dá para ver suas faces, porque aquele chapéu cobre quase tudo.

Eles são meio bizarros, mas foi legal vê-los. Algumas poucas pessoas assistiam do lado de fora, porque outras tantas estavam lá, em frente ao Palácio, a esperá-los, e perderam a melhor parte. Havia um senhor já bem idoso, do meu lado, um escocês que mora em Londres há muitos anos, que me explicava o sentido daquela apresentação, naquele dia específico, o porquê daquelas músicas, o significado que elas têm, e se referia a Napoleão Bonaparte, coisa e tal. Explicava-me que os guardas com os chapéus maiores estavam em um nível mais alto, coisas assim da monarquia.

Tentei pôr aqui no blog a gravação em vídeo da apresentação, mas acho que deve ser pesado demais, porque não consigo baixá-la.

Eles fazem a troca e depois ficam lá, no complexo que compõe o Palácio, fazendo a guarda. E assim a monarquia segue. E também seguimos eu e o senhor escocês, que admira a rainha, mas que me disse já ter perdido vários empregos na vida, porque é um anarquista.

Ele caminhava com muita dificuldade, se vestia com extrema simplicidade, tinha a barba bem branca e longa, e era inteligente e simpático, alegre, apesar do peso da idade. E ia caminhando a pé de lá até a Trafalgar Square, onde está a National Gallery, onde estão "Os girassóis", de Van Gogh. Quando chegamos em frente ao Big Ben, o homem seguiu seu caminho, à esquerda, e eu o meu, à direita.

Ele me perguntou se sou anarquista. Disse a ele que não, mas que também já perdi muitos empregos!!!

Até!
Rosane.
Cambridge, 9 de abril de 2012.