terça-feira, 12 de junho de 2012

O sanduíche e sua digestão



Caro leitor,

Há um tempão quero escrever sobre a bolsa de doutorado sanduíche no exterior. Acho que serei breve, porque estou meio sem ânimo para tocar nesse assunto agora.

A Capes e o CNPq são as principais agências de fomento nacionais. No caso da Capes, as universidades têm cotas que podem ser disputadas pelos alunos. Em geral, sobram bolsas. O que não falta é burocracia no processo de obtenção dessa bolsa, chamada de PDSE.

Uma das coisas mais difíceis é a burocracia. Até a gente compreender tudo o que tem que fazer, leva um tempão. Falta informação nos departamentos das Faculdades, falta informação na Reitoria e também falta informação em Brasília.

Ou seja: se estiver mesmo interessado em ir para o exterior, especialmente para um país de língua inglesa, vá. Não desista, mas esteja preparado para passar por todo o processo nesse país fácil de se viver chamado Brasil.

Acho que a bolsa sanduíche é uma oportunidade muito rica de se conhecer outros mundos acadêmicos e de encontrar novos elementos para o desenrolar da pequisa. Mas, dependendo do local, tem-se que arregaçar as mangas e ir à luta, literalmente!

Pelo menos aqui, em Cambridge, eles são muito fechados, e podem ou não se interessar por pesquisas vindas de fora. Geralmente só se interessam se houver algum outro tipo de "interesse". Ah, Cambridge não é nada amigável!

Tenho um monte de coisas para falar sobre essa experiência. Mas acho que não vai ser por enquanto. Talvez mais para a frente, publicando alguns artigos.

Obs.:  Usei essa foto do "Pensador", de Rodin, cuja escultura vi em São Paulo há muitos anos. Há pouco tempo vi uma por aqui, acho que no Tate Britain, em Londres, mas acho que devia ser uma cópia, pois me parece que era bem menor do que a que vi em Sampa.

Até!
Rosane.
Cambridge, 12 de junho de 2012.

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