quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O coelho de Alice


Leitor,

Cada vez que ganho mais seguidores, me sinto animada para continuar com o blog. É que, como eu já disse, vira e mexe quero parar de escrever.

Agora tenho, oficialmente, sete seguidores que, na verdade, são oito. Minha irmã, Cláudia, e meu sobrinho, Pedro Augusto, lá de Goiânia - Goiás, estão agora conectados ao blog.

(Por um segundo me veio à cabeça aquela música do Leandro e do Leonardo - sim, eles!!! -, em que dizem: "Heeeei Goiânia...").

O nome da música é "Rumo a Goiânia" e na letra eles falam da ida de carro de São Paulo a Goiânia, "voando baixo em Campinas, na Via Anhanguera", e por aí vai. Um dia eu preciso escrever, ou seja lá o que for, sobre Goiânia. Eu nasci lá, mas êta cidade que é um mistério para mim. Tão bonita, mas eu nunca sei se gosto ou não gosto de lá.

Aqui está chovendo e são 13:07 da tarde. Tenho várias coisas para dizer, mas estou tentando produzir um artigo para enviar para publicação. Na verdade, é apenas uma tentativa, mas melhor correr o risco de receber um "não" do que não tentar. Enviei e-mail para uma das editoras, falei-lhe sobre o que eu e o professor Pedro da Cunha pesquisamos, e ela me disse que acha que o assunto é interessante para os leitores. Vamos ver.

Há pouco encontrei um seminário no Instituto de Educação da Universidade de Londres, que será apresentado por um professor da Universidade de São Paulo (USP) e vou participar. Parece que é legal a pesquisa.

Na Europa continua nevando. Preciso contar umas histórias sobre a minha ida a Amsterdã, no último fim de semana. Há umas fotos bem bonitas. Mas agora preciso voltar ao texto. Preciso começá-lo, na verdade. Não gosto de escrever textos acadêmicos. Eles, quase sempre, têm um formato padrão de que eu não consigo gostar, que não me agrada seguir. Mas, se não o seguimos, também não aceitam o texto para publicação. Eu acho a academia muito formal. E muito chata. Mas tem lá também as suas graças. Uma delas, talvez, pelo menos para mim, seja aprender. Aprender sobre mim, sobre o mundo.

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Se eu nascesse de novo, e se a fada madrinha me perguntasse o que eu gostaria de ser, eu não saberia responder. Mas, provavelmente, eu gostaria de ser livre. Só isso.

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Para justificar o título:

Ainda tenho esperança de encontrar o coelho de Alice. Quem sabe ele me mostre o caminho para chegar ao mundo e à escola dos meus sonhos?

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Obs.: As fotos acima são só para lembrar da neve. Bem que podia nevar todos os dias. Na primeira foto, eu estou do lado de um boneco de neve, um "snow man", mas, infelizmente, só aparece a cabecinha. Na última foto, eu estou descalça na neve, tarde da noite, para saber como ela é. É gelada, claro, mas a sensação é ótima. Eu queria que nevasse em Goiás.

Queria que nevasse em São Paulo. Mas queria também que a neve forte fizesse sumir do solo brasileiro um monte de políticos corruptos. Aqui na Europa, a neve só mata pobre. Mas o que esse Primeiro Mundo tem de tão diferente, hein? Vou voltar ao Brasil sem ter a resposta. Mas tenho uma pergunta e já está de bom tamanho.

Até!
Rosane.
Cambridge, 22 de fevereiro de 2012.








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