terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As delicadas "ladies" Joaninhas

Caro leitor,

Hoje é terça-feira e, embora a previsão seja de 13 graus agora em Cambridge, está frio e escurecendo às três e quarenta e três da tarde.

Há pouco saí da Faculdade para dar um pulo rápido no supermercado, e vi, aqui pertinho, a polícia prendendo um homem ainda jovem, que parecia ter tentado roubar um carro. Mas, de toda forma, a violência aqui nem se compara com a do Brasil.

A primavera começa a dar as caras e as flores amarelas aparecem. As amarelas são as minhas preferidas. Vamos chegando ao final de mais um trimestre acadêmico, ou "term", e retornaremos no final de abril. Na Inglaterra, como eu já disse, o sistema acadêmico é completamente diferente.

Estou traduzindo mais um livro. Deixando-se claro que não se trata de tradução profissional. É só para que a professora Maria Nikolajeva, que não fala Português, compreenda a história. O título é "Carvoeirinhos", de Roger Mello, e trata, em forma de poesia, das crianças que trabalham em minas, o que, infelizmente, ainda é tão freqüente no Brasil. E, traduzindo, encontrei a palavra "joaninha". E descobri que joaninha em Inglês americano é ladybug e no Inglês britânico é ladybird. Lembro-me de que, vários meses atrás, eu estava num parque perto de onde moro, e dezenas delas voavam em direção ao meu rosto. Cada uma tinha uma cor diferente. Nunca tinha visto tamanha variedade. São joaninhas inglesas!

Preciso voltar ao parque para ver se as reencontro. Preciso voltar ao parque para caminhar. Para ver as flores. Os patos. Para celebrar a volta das flores. E a minha volta também! Volta ao parque...

Até!
Rosane.
Cambridge, 28 de fevereiro de 2012.




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