domingo, 4 de março de 2012

Quanto tempo dura a alegria?


Leitor,

Gosto muito desse frio, mas já são meses e meses e meses e... hoje eu senti vontade de ir, literalmente, para Marrakesh.

E não é brincadeira não! Só que a passagem está caríssima. Não sei como está o tempo lá, mas é que essas roupas de frio vão pesando, pesando, pesando...

Mas eu me prometi não reclamar. Hoje foi um dia tão bonito, tão ------------------ chuvoso ---------------------------- tão frio ----------------------------- tão------------------------- frio -------------- frio ---------------- frio!

Mas gostei tanto. Tenho achado tudo tão poético. Gosto de chuva. Em Campinas, há poucos anos, a chuva invadiu minha quitinete. Levei o maior susto. Mas isso não me fez gostar menos de chuva. Há um ano e meio, mais ou menos, eu estava de carro na Avenida Brasil, em Campinas, começo de noite, e caiu um temporal.

Os motoristas se jogavam, apavorados, para onde podiam, para sair da Avenida, que se tornara um rio. Senti-me tão tranqüila e, felizmente, segui o trajeto sem que nada me acontecesse. Ainda bem!

A neve que caiu quase congelou o corpo, de fazer os dedos do pé endurecerem em poucos minutos. Em algumas fotos dá para ver a pele ficando vermelha. Dá para ver a neve no cabelo, na touca.

Mesmo dentro de casa, com aquecimento, tem-se que usar meia, blusa, casaco, tênis, e por aí vai.

Sei que a neve de hoje nem chegou aos pés da primeira neve. Foi um fiasquinho de neve! Mas, como eu não acredito muito nessas coisas de que a primeira vez sempre é a melhor, a neve de hoje, talvez a última neve, deixou-me uma marca indelével. Para a vida.

Agora é mais de meia-noite e o vento quase carrega a casa.

Até!
Rosane.
Cambridge, 5 de março de 2012.













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