sábado, 14 de janeiro de 2012

Não é neve!

Bom dia, leitor!

Hoje faz um dia bonito aqui, "nessa rua banhada de sol", como diz o Tom Jobim, na música "Falando de amor", que ouço agora. O frio é meio congelante, mas o dia está muito convidativo à vida.

Por volta das dez e pouco da manhã comecei a tirar fotos, encantada com a "neve" que cobria os carros, as plantas, a grama, os muros, as cercas- vivas. Mas o dono da casa me avisou que aquilo não era neve, mas sim o que eles chamam de "frost". Ele me deu uma explicação quase científica, falando dos "flakes" que as nuvens soltam, por conta da baixa temperatura.

Fui ao dicionário e acho que "frost" é algo como nossa geada. Mas a geada lá em Goiás, na fazenda, não era assim parecida com gelo. Sei que tirei inúmeras fotos e para mim isso é neve. Para quem sempre viveu sob o sol escaldante do cerrado, isso é bem parecido com neve. Mas o dono da casa me disse que isso seria "um pouquinho de neve". Ufa, já melhorou. Eu tinha dito à minha irmã e ao meu orientador que estava nevando em Cambridge e me senti meio em maus lençóis...

Como a esperança é a última que morre, perguntei ao dono da casa se é possível nevar. Ele me disse que há 50% de chances e 50% de não chances.

(Nossa, parece que meu Português anda meio embolorado!!!)

Ainda acho que vou ver neve, que vou realizar meu sonho de caminhar sobre ela. Contrariando o Tom Jobim, que diz que "tristeza não tem fim, felicidade sim", eu me sinto tão feliz com minha neve.

Até!
Rosane.
Cambridge, 14 de janeiro de 2012.

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